IMPRENSA

Foto: Jonny Gitti
Bricolagem: Stella Guerreiro

Veja São Paulo – Bares para ir a dois - Tocador entre os melhores de 2004 a 2010
“Numa travessa da Rua Harmonia, o bar da paisagista Stella Guerreiro combina uma agradável atmosfera caseira e uma temática deliciosa - os LPs. Os vinis aparecem na decoração (capas de álbuns famosos viraram jogos americanos) e formam a base da trilha sonora. Uma vitrola Gemini é usada para tocar os mais de 1.000 bolachões de MPB e jazz da coleção da dona. De terça a sábado, o público também pode curtir showzinhos de choro, samba e bossa nova. Quem não quiser ficar na cerveja pode apostar na caipirinha cores do Brasil, boa combinação de limão, laranja pera e cachaça.” por Fabio Wright

Time Out Sao Paulo guidebook - Tocador de Bolacha review
Many of Sampa's live-music spots fit into one of three categories: classic samba clubs, dive bars or Vila Madalena traditional botequims that feature live samba to fuel the drinking of chopp. Tocador fits none of these descriptions. Tucked into a side street in the nightlife capital of Vila Madalena, it appears more like a small country villa or Spanish-style cottage in the Hollywood hills, with old LPs decorating the walls. There's plenty of outdoor space, if you're lucky enough to get good weather; both the patio off the main room and the side deck spanning the length of the bar make the environs feels like a backyard party. Tocador has a fine touch with caipirinhas, and talented musical acts play anything from straight jazz to a mix of all the classic Brazilian genres. Aleida StrowgerTravel editor

The Economist Cities Guide Sao Paulo Tocador de Bolacha (literally, “biscuit player”, but actually a pun onbolachão which means long-playing record) is pleasantly removed from some of the more raucous Vila Madalena bars. It is owned by a music-crazed landscape artist, Stella Guerreiro, and so is both sylvan and musical. You can have a quiet drink in the cool courtyard (sitting on stools capped with ancient LPs) or show up after 9pm on Tuesdays through Saturdays to hear live samba, chorinho and “MPB” (Brazilian pop). There is also a small auditorium.


PEGN – Rede Globo No bar temático de Stella Guerreiro o toca-discos fica logo na entrada. Os discos da coleção, "as preciosidades ficam no bar", os que não tocam mais foram para a decoração. O vinil está por todos os lados: nos bancos, no relógio, na luminária, no porta-guardanapos, na bandeja e até na hora de receber a conta! Os cardápios também lembram os LPs. São capas de discos famosos, que trazem boas recordações.

 http://redeglobo.globo.com/Pegn/0,6993,VVA0-2647-N-208241-0,00.html



Bravo! A vida noturna paulistana torna-se cada vez mais fiel à versão tradicional do ritmo pátrio brasileiro(...), o pequeno Tocador de Bolacha, na Vila Madalena, cedeu à presença da música ao vivo, outra característica fundamental deste ressurgimento do samba no começo do século vinte e um. “Começamos apenas tocando discos”, conta Stella Guerreiro, proprietária do estabelecimento, “mas sempre aparecia alguém com um violão, e aos poucos fomos abrindo para música ao vivo. Mas microfonamos o mínimo possível, não queremos que o som saia alto e priorizamos música instrumental”. A casa ainda flerta com o jazz e com o choro (outro gênero em franca nova fase, assunto para outra oportunidade), mas o forte são as noites de samba. “Apesar de focarmos num público mais adulto, a presença de jovens é muito forte. E também do lado dos músicos – cada vez há mais gente nova e boa tocando e compondo”. “Neste sentido, concordo que haja uma explosão”, conta Stella, que é cética sobre um renascer sambista na vida noturna de São Paulo. “Sempre houve samba, só tinha que procurar mais”, lembra, antes de concordar que o bairro da Vila Madalena – tradicional reduto boêmio e jovem da cidade – está lentamente se tornando um pólo de noite sambista. “Não é pagode, nem é moda”, ela sublinha, “é samba de raiz, é isto que as pessoas estão procurando.” Alexandre Matias 



O ESTADO DE SÃO PAULO


CADERNO2 | VARIEDADES

Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2004

Bar da Vila Madalena só toca disco de vinil

No Tocador de Bolacha, a idéia é ouvir boa música à antiga, dando chance aos grandes nomes da música no formato em que eles se tornaram conhecidos, com LPs.
Não perca tempo para pedir outra coisa. O bar só tem bolachas. Não as de comer, mas as de ouvir. O Tocador de Bolachas, na Vila Madalena, abriu suas portas em janeiro para deixar rodar a vontade os LPs do acervo da proprietária Stella Guerreiro, de 41 anos. Escondido no único quarteirão da Rua Patizal, (entre as badaladas Girassol e Harmonia), o ambiente se inspira no saudosismo do disco em vinil. Não só na trilha sonora, mas na decoração e no cardápio também. O jogo americano é composto por réplicas de capas de LPs plastificadas e um gramofone dá as boas vindas aos visitantes já na entrada. "O bolachão é muito mais palpável, o som é melhor que o do CD e, além disso, tem uma certa magia", justifica Stella.
Os sanduíches foram batizados com nomes de grandes violonistas brasileiros - Baden Powell, Paulinho Nogueira, Dilermando Reis e Luiz Bonfá - e o muro branco da fachada traz transcrição de versos de Paulinho da Viola, Lupicínio Rodrigues e Chico Buarque. Na agulha da vitrola, bolachões de Egberto Gismonti, Astor Piazzolla e Pat Metheny se revezam e preenchem os espaços vazios - ainda em busca de uma clientela de alta fidelidade.
http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2004/not20040217p6920.htm